domingo, 1 de março de 2009

MARavilhoso...


Sabe, não disponho de muitas mordomias e luxo, levo uma vida normal com o básico e necessário à sobrevivência. Não há gastos supérfluos e mantenho-me sempre com os pés no chão.

Porém, sinto que sou privilegiada, pois, mesmo com uma vida mediana tenho uma relíquia em minhas mãos que muita gente não pode pagar pra ter.

Moro em uma cidade no litoral de São Paulo, para ser mais específica em Praia Grande.

Cidade pacata (fora de temporada), com uma bela qualidade de vida, composta não só pelo belo ar puro mas também por aquele grandioso Rei que todas as cidades litorâneas são possuidoras.

Sentar no colo desse rei é algo inefável, já que você consegue se desligar totalmente do mundo em que está e ultrapassar dimensões de emoções.

Escutar a sua melodia branda é como uma canção de ninar, suavizando todos os maus fluídos que seu corpo é composto.

Sua bravura e agitação é de deixar qualquer mero mortal bambear de medo, e isso não é a toa, já que és de uma fúria inigualável e se impõe como uma devida majestade.

Geralmente, esse rei nos concede o consolo desejado em uma breve visita a ele, parece que todos os problemas existentes no mundo vão embora juntamente, com o belo cardume de peixe que segue sem rumo em direção ao horizonte.

O agradecimento vem em forma de suspiro, simbolizando o alívio existente em si.
Certamente não há luxo que pague tamanha riqueza.


Um abraço.








4 comentários:

  1. Poseidon,e seus simples e valiosos detalhes realmente me impressionam com tamanha riqueza , e não tem NADA , NAAAAADA que se compare a tal prazer que o mar nos propociona.
    Sua tranquliadade sem igual é simplismnte divina e você, soube expressar o que ele é com o mais puro e perfeito acorde existêncial.
    te amo amiga s2

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  2. Ah, eu ando tão passado estando longe do mar que vou me mudar para perto de Salvador. Vou largar o Tocantins, onde fui abandonado... Mas recebi de minha prima um texto maravilhoso que vou te postar aqui

    Por eu viver encaixado em modelos,
    sempre privei de uma vida truncada,
    sobretudo na premência enquadrada,
    tracejada, em mil retas de desvelos.
    Preferia, aos caixotes, jamais tê-los,
    nunca ter prisioneira a minha alegria,
    mas embora eu negasse a geometria,
    ao fugir de um formato bem traçado,
    fui parar no vértice de um quadrado,
    bem na esquina dessa trigonometria.
    Marcos Medeiros
    Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2009
    Código do texto: T1461651

    Legal, né? Eu não quero viver preso longe do mar. Beijos

    http://www.mersonreis.blogspot.com

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  3. ah o mar é bom demais. só de olhar eu fico calma...moro na praia aqui...e nossa, descobri um cantinho lá que é bom demais. =)
    apaixonei...em momentos de raiva, tristeza, enfim, qualquer momento ruim (ou bom! por que não?) cooooooorro até lá.
    =)
    gostei daqui.
    escreve muito bem!
    vou ser seguidora!
    beijos

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  4. uaaaaaaaaaaaaal eiiiiiiiiiiiiiiiiiiin!!!

    nunca tinha pensado no mar assim, pra mim o mar da praia grande é um grande depósito de coco, que é outra coisa que não falta na cidade tbm :]

    ta favoritada ja, apareça!

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